Fabrício Paiva/Verso2 Comunicação

A multifacetada área de comunicação possui uma novidade que vem ganhando densidade nos últimos tempos. Por se tratar de uma área com transformações instantâneas necessárias para acompanhar a intensidade tecnológica, muitas vezes se faz necessário entender as novas soluções e como elas substituem o modelo vigente do fazer comunicacional. Dentre as tantas soluções, uma tem destaque por ser considerada a nova tonalidade de voz que toda empresa precisa adotar ao dialogar com o público na internet: o conteúdo de marca.

Por definição, na análise de Cannes BrandedContent&Entertainment, conteúdo de marca é a “criação ou integração de conteúdo original para uma marca”. E para se ter uma ideia da importância e do uso desse recurso, há premiações mundiais que definem quais as melhores produções conectadas gênero. Além disso, existe uma adoção em relação a esse conteúdo por marcas de alto padrão, como a BMW e The BeautyInside.

Assim, ao ser publicado em portais ou demais espaços de conteúdos relevantes sobre o segmento, a possibilidade de um leitor observar o seu material também como um instrumento informativo gera uma atribuição de autoridade valorosa à sua marca. Aspecto que, em todo o contexto, agrega um valor tangível, em vez de adotar uma postura única de vendas. Nesse sentido, as marcas fidelizam usuários que consomem o conteúdo e alimentam potenciais negócios que podem oferecer importante retorno financeiro a curto, médio e longo prazo.

As aplicações de estratégias de comunicação às cooperativas são essenciais em uma realidade cada vez mais volátil e competitiva. Afinal de contas, a construção de novas organizações desse nível estão em ampla expansão: conforme o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019, no Brasil há 6.828 cooperativas e 14,6 milhões de cooperados, com R$ 351,4 bilhões em ativos totais. 

Mesmo em um contexto de pandemia, a tendência é que o número tenha crescido, visto o êxito de alguns eixos em contornar a situação de crise ao longo dos meses de vigência do isolamento, bem como também a expansão de cooperativas como, por exemplo, as voltadas para o agronegócio. Portanto, produzir conteúdos de marca é um fator essencial para expandir o seu negócio, mesmo que ele já tenha uma boa visibilidade. Ainda: estudos na área apontam a dimensão do potencial que é possível alcançar com uma divulgação estratégica da própria imagem. 

A 21ª edição da pesquisa Marcas de Quem Decide, organizada pelo Jornal do Comércio e pela Qualidata Pesquisas e Informações Estratégicas, no Rio Grande do Sul, indicou que nos setores de bancos, vinhos, plano de saúde, plano odontológico, produtos lácteos, queijo, espumante e laboratório químico, cooperativas com atuação no estado ocupam o 1º ou 2º lugar em marcas mais lembradas por empresários, gestores e altos executivos do Estado.

Atribuir relevância ao conteúdo publicado também é essencial para uma construção mais econômica de uma estratégia de comunicação. Apesar de ser necessária a adoção de várias frentes, para estar bem posicionado nos mais diferentes canais em que o seu cliente pode consultar, sempre é necessário oferecer respostas à altura do que o usuário procura e se destacar.

Conforme informações do Content Marketing Institute/MarketingProfs, marketing de conteúdo custa, em média, 62% menos do que estratégias “tradicionais” - muitas delas empreendidas de modo offline - de divulgação, gerando duas vezes mais leads do que essas mesmas campanhas. O TopRankBlog, por sua vez, aponta que os principais mercadólogos especialistas em B2B do mercado mundial dedicam cerca de 39% do orçamento total de marketing em conteúdos relevantes.

Na visão do CEO da Verso2 Comunicação, Benedito Machado, todas as cooperativas podem usufruir dessa solução de maneira rentável. Além disso, o comunicador cita um exemplo das formas que esse conteúdo poderia ser aplicado. “Pense na situação: existem diversos modos de um cliente consumir um produto alimentício. Uma das alternativas que uma cooperativa rural pode oferecer é a criação de conteúdos relevantes sobre alimentação que conduzisse a um marketplace construído pela própria organização, responsável por disponibilizar os gêneros alimentícios para compras. Mais do que escolher as ferramentas certas, torna-se necessário construir estratégias de divulgação coerentes com o que é oferecido. Longe dessa lógica, a pessoa pode estar desperdiçando recursos financeiros essenciais”, aponta.

Para finalizar: a Plataforma Coopere Mais é um desses espaços em que você, caro leitor, pode construir uma boa reputação de sua marca e potencializar os próprios ganhos. Caso queira saber o que pode ser feito pela sua cooperativa, clique aqui e entre contato conosco.